R@phael Ursino

Este blog tem a finalidade de analisar e discutir acontecimentos jornalisticos do cotidiano.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

A NOVA CARA DO JORNALISMO

As redações de jornais do mundo inteiro estão cada vez mais enxutas, provando que o avanço da tecnologia está obrigando o jornalismo a recriar sua estrutura de informação. Antigamente era quase impossível saber de um acontecimento no mesmo dia em que ele acontecia, pois a matéria sairia somente no dia seguinte. Nos dias de hoje, com o crescimento quase que anormal da internet as pessoas já podem ter acesso a uma informação em questão de poucos minutos, ou seja, ficou fácil de se comunicar com o mundo inteiro, não importando mais a distância (fator importante para o início do jornalismo).

Um fato que acontece no Japão pode ser visto pelo mundo todo, em tempo real nos portais interativos da internet, que ainda por cima permitem a participação do leitor, com opiniões, criticas, etc. Devido a essa istantaneidade da notícia, os jornais estão procurando por profissionais cada vez mais qualificados tecnicamente com estas novas tecnologias (blogs, sites, portais, ferramentas gráficas). Antigamente o papel do jornalista era somente sair pra rua e usar no máximo um gravador para registrar sua entrevista, e hoje o gravador foi substituído pela câmera digital, que, além de fotografar, faz vídeos, tornando assim a cobertura mais aprofundada e rica de informações.

O profissional que não se adequar a estas novas formas de se fazer jornalismo, agregado a tecnologia, está fadado a ficar sem emprego, ou ser o último a noticiar os fatos.
A jornalista Pollyana Ferrari fala da importância de os profissionais estarem cada vez mais munidos de aparelhos capazes de capturar áudio, vídeo e fotos para a sociedade que procura um jornalismo rápido e de quallidade. “No quesito ganhos, o leitor cada vez mais pode se sentir imerso na reportagem, participando dela, opinando. Não vejo perdas, mas sim trabalho dobrado para o repórter, cada vez mais cobrado por habilidades que sequer eram pensadas no dia-a-dia jornalístico há 5 anos.” afirmou. Pollyana destaca que o jornalista multimídia ainda não é valorizado como seria, mas que acredita que um dia o fator técnica fará diferença para o profissional.

Pollyana Ferrari destaca ainda a importância de todo jornalista ter um blog, pois acredita que esta ferramenta, bastante utilizada nos dias de hoje, pode ajudar a formar a opinião do leitor. “Acho uma experiência fundamental. Não só para treinar a linguagem, mas para criar o hábito diário de se reciclar, navegar. Pois o primeiro passo para entender a blogosfera é navegar muito. Blogueiro realmente incorpora o bordão 24×7. Sete dias por semana, 24 horas ligado.”

A jornalista concluiu falando sobre o “jornalismo” praticado por qualquer pessoa na internet através dos blogs, uma vez que é uma ferramente livre para qualquer pessoa que queira ali expressar suas idéias. “Gosto muito de citar um termo da Ana Brambilla, “cidadão repórter”, onde ela comenta que é superimportante que o cidadão repórter tenha sua atividade profissional, até mesmo para ter propriedade para abordar um assunto de seu pleno domínio em uma reportagem. É aquela história de médicos escrevendo sobre um novo tratamento para o câncer, professores falando de educação, arquitetos comentando questões de urbanismo… além, é claro, de todos transformando seu cotidiano em notícia. Não vejo problema nisso, mas o papel do Jornalista, o editor da notícia, continua o mesmo e vai continuar. Não vejo esta ameaça, que apavora centenas de colegas”.
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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

A IMPRENSA E SUA PRESSA

Todos os dias tentamos buscar respostas para o péssimo tratamento que nós brasileiros recebemos no exterior. O recente episódio de negação de entrada e repatriamento de cerca de 30 brasileiros no aeroporto de Barajas, em Madri, não é único e nem sequer um fenômeno atual. Ao contrário, os brasileiros têm recebido um tratamento discriminatório, cruel e desumano há mais de 18 anos, nos principais aeroportos do mundo. Nos últimos tempos, incidentes como o de Madri acontecem com frequência em Londres, Paris, Lisboa, Roma, Nova Iorque, Miami e em outras grandes cidades do mundo.

Talvez isso explique o sentimento de revolta toda vez que nos deparamos com notícias que envolvam brasileiros no exterior, mesmo que nem sempre elas sejam repletas de verdade absoluta. Nosso patriotismo e espírito de justiça nos leva a crer que todos os brasileiros que se envolvem em situações desconfortáveis em outros países, estão certos, justamente por sermos tão injustiçados e discriminados perante outros povos.

O caso da advogada pernambucana Paula Oliveira, de 26 anos, que mora na Suiça, não foi o primeiro e nem será o último de tantos outros episódios das graves falhas, ou “barrigadas” da imprensa brasileira, como nós jornalistas costumamos chamar.

No início desde mês, a brasileira que mora na Suíça disse a polícia que foi agredida por um grupo de neonazistas quando saía de um metrô na cidade de Zurique, e que por causa do ataque acabou abortando os gêmeos que esperava. Ela chegou a ligar para os familiares no Brasil para dar a notícia.

Um jornalista bastante conceituado, ao ter contato com o pai de Paula, o também advogado Paulo Oliveira, simplesmente acreditou em sua versão e sem apurar mais nada acabou publicando em seu blog o seguinte furo (notícia em primeira mão): "Brasileira torturada na Suíça aborta gêmeos". Tomando o fato como verdade absoluta, os jornais de todo o país repassaram a informação, sem apurar com o blog, e muito menos com correspondentes na Suíça.

Dois dias depois, Paula Oliveira confessou ser tudo armação. Não existiu agressão, muito menos gravidez.

Em 2001 os médicos descobriram que ela sofre de uma doença chamada Lupus, e que isso pode ter afetado no comportamento da advogada. "As vezes ela tinha perda de memória”, disse a avó de Paula em entrevista ao Fantástico.
A imprensa acabara de cometer um grave erro. E agora? Cabe a nós continuar acreditando em nossos veículos de informação? Que valores nós, futuros jornalistas devemos levar? Esse é o exemplo que devemos seguir dos nossos colegas de profissão, que há anos praticam o jornalismo? Fica ai a pergunta no ar.

O jornalista deve procurar sempre cumprir o seu valor social, que é informar, e não viver de sensacionalismos baratos, que, diga-se de passagem, geram lucros e muita audiência. Será que no mundo capitalista em que vivemos, até a informação de um fato do cotidiano merece essa espetacularização toda ao ponto de fazer com que o Brasil ameaçe levar um caso como este ate a ONU? O que a imprensa brasileira fez foi gravíssimo, podenso ter causado um enorme vexame diplomático entre os dois países. O presidente Lula e o Ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim agora devem estar com o rabo entre as pernas, simplesmente por confiarem na imprensa brasileira, que não checou a veracidade das informações sobre o possível ataque a advogada na Suiça.

Outro episódio que manchou bastante a imprensa brasileira foi O CASO ESCOLA BASE. Quem não se lembra? A história virou até um livro, que, hoje em dia tornou-se de fundamental leitura em quase todos os cursos de jornalismo no Brasil.

Será este o preço que pagamos pela avalanche de informações que estamos sujeitos no mundo tecnológico de hoje? mundo este onde os acontecimentos do outro lado do oceano nos chegam em questão de segundos? Os blogueiros e jornalistas de portais online que o digam, pois são os primeiros veículos a publicarem as notícias que chegam de toda parte do planeta. Até quando a população terá que conviver com tais profissionais, que usam da falta de ética no jornalismo para darem o furo e se beneficiarem com a instantaneidade da informação?


Com tudo isso, eu finalizo com a seguinte frase atribuída aos jornalistas:


"A sociedade que aceita qualquer jornalismo não merece jornalismo melhor."
(Alberto Dines)


leia também:

Análise da fraude de Paula Oliveira
Itamaraty oferece ajuda para tirar Paula Oliveira da Suíça

vídeo: entrevista com Ricardo Noblat, jornalista que deu
o "furo" de reportagem no caso Ana Paula

veja também: video mostra com ironia as
barrigadas
da imprensa brasileira

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

JORNALISTA PRECISA TER DIPLOMA?

O vídeo abaixo mostra a palestra dada pelo professor de direito da UFMG e desembargador do TRE MG Antônio Alvares da Silva, que fala da importância de se ter um diploma para exercer a profissão de jornalismo.


quinta-feira, 23 de outubro de 2008

CINEMA BRASILEIRO EXPLORA VIOLÊNCIA URBANA

O vídeo abaixo mostra alguns dos grandes clássicos do cinema nacional que foram baseados em cenas do cotidiano brasileiro, que após o grande sucesso nas páginas policiais, acabaram virando filme.


domingo, 12 de outubro de 2008

CRISE ECONÔMICA MUNDIAL

Nos últimos tempos os jornais de economia de todo o mundo estão falando da crise econômica mundial, mas afinal, o que será esta crise? Até que ponto ela afeta a vida das pessoas? Será que ela chegará ao Brasil?


A Crise econômica mundial é um fenômeno que começou nos EUA a pouco mais de um ano quando os bancos e empresas de créditos aumentaram a oferta de crédito disponível para a compra de imóveis. Visando crédito fácil e abundante oferecido nos últimos anos, as pessoas contraíram dívidas bem maiores do que o seu orçamento suportava, lançaram mão de hipotecas (créditos de compra) astronômicas para quitar débitos anteriores e comprar a casa própria e, agora que as taxas de juros desses empréstimos aumentaram e os preços dos imóveis estão recuando, enfrentam dificuldade, fazendo com que a economia mundial entre em colapso. Bancos entraram em déficit com os chamados empréstimos “subprime” (as hipotecas subprime permitem que pessoas com um histórico de crédito desfavorável obtenham acesso a empréstimos que antes não poderiam obter por meio do crédito habitacional convencional).

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O lado negativo desse cenário é que esses empréstimos têm maior chance de inadimplência, o que significa que o devedor não consegue manter os pagamentos em dia. O grande número de hipotecas subprime executadas teve impacto drástico sobre a contração do mercado imobiliário e sobre a economia dos Estados Unidos como um todo. As instituições financeiras também sofreram um pesado impacto, com muitas delas tendo de operar no vermelho e algumas quebrando. Como os empréstimos "subprime" embutem maior risco, eles têm juros maiores, o que os torna mais atrativos para gestores de fundos e bancos em busca de retornos melhores. Estes gestores, assim, ao comprar tais títulos das instituições que fizeram o primeiro empréstimo, permitem que um novo montante de dinheiro seja novamente emprestado, antes mesmo do primeiro empréstimo ser pago.



Também interessado em lucrar, um segundo gestor pode comprar o título adquirido pelo primeiro, e assim por diante, gerando uma cadeia de venda de títulos. Porém, se a ponta (o tomador) não consegue pagar sua dívida inicial, ele dá início a um ciclo de não-recebimento por parte dos compradores dos títulos. O resultado: todo o mercado passa a ter medo de emprestar e comprar os "subprime", o que termina por gerar uma crise de liquidez (retração de crédito).
A crise americana, ao contrário do que muitos pensam, afeta sim, e muito o restante do mundo, uma vez que os EUA são a maior potência do planeta e os principais responsáveis pelo giro da economia mundial. Os mercados ao redor do mundo estão preocupados com o setor imobiliário nos Estados Unidos, que atravessou um boom nos últimos anos e por isso, economistas aconselham as pessoas a gastar menos, fazer poupanças e não fazerem investimentos em bolsas de valores.



Mesmo com a criação de pacotes econômicos para salvar os bancos americanos, as bolsas de valores continuam caindo, principalmente no Brasil. Economistas brasileiros acreditam que o Brasil possa suportar esta crise sem maiores prejuízos, mas alertam para uma nova mudança nas políticas públicas, para, se no caso a crise nos atingir, estejamos preparados.


Coincidências?


A crise atual americana está sendo comparada com a maior crise que os EUA já sofreram em 1929, chamada de “A Grande Depressão”, quando os Estados Unidos perderam mercado para a Europa, que acabara de se recuperar da guerra, o que fez com que a economia americana desmoronasse. Pessoas muito ricas passaram, da noite para o dia, para a classe pobre. O número de falências de empresas foi enorme e o desemprego atingiu quase 30% dos trabalhadores. A crise de 1929 afetou o mundo inteiro, inclusive o Brasil. Os Estados Unidos eram o maior comprador do café brasileiro, e com a situação atual do país, pararam de exportar, fazendo com que os preços do café caíssem.

leia também:
video:

domingo, 21 de setembro de 2008

VIOLÊNCIA É ALVO DE FILMES BRASILEIROS

Os índices de mortes por causa da violência no Brasil chegam a números alarmantes. As polícias, muitas das vezes por trabalharem com péssimas condições, equipamentos precários e falta de segurança, acabam se corrompendo com os traficantes, aumentando ainda mais a violência principalmente nos morros das grandes metrópoles. E foi justamente sobre a relação entre a polícia e a sociedade que levou o cineasta José Padilha a criar em 2007 o filme TROPA DE ELITE.


Baseado no livro Elite da Tropa, escrito pelo antropólogo Luiz Eduardo Soares e pelos oficiais do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) André Batista e Rodrigo Pimental que conta histórias reais do dia-a-dia da corporação de uma das policias mais respeitadas do Brasil, e que atua no Rio de janeiro.


O filme teve tanto sucesso que mesmo antes de ser lançado no cinema, já era o filme brasileiro mais visto da temporada. A principal empresa de pesquisas do país estimou que cerca de 11,5 milhões de adultos, e também um número desconhecido de crianças já havia visto o filme em DVDs pirateados antes das primeiras projeções.


No enredo Capitão Nascimento (personagem de Wagner Moura) é o comandante BOPE, a tropa de elite da polícia do Rio de Janeiro. Ele quer deixar o posto, pois está prestes a ser pai e tem ataques freqüentes devidos ao estresse e a dificuldade de realizar o seu trabalho na corporação, mas precisa antes encontrar um substituto à altura. Aos poucos, começa a enxergar como candidatos os aspirantes Neto (personagem de Caio Junqueira) e Matias (personagem de André Ramiro), amigos de infância que dividem a mesma indignação com toda a corrupção que vêem na polícia convencional, ou seja, da Polícia Militar.



Tropa de Elite não foi o primeiro filme a tratar a violência no Brasil, em 2002 Fernando Meireles dirigiu o longa Cidade de Deus, que mostra a vida em uma das maiores favelas do mundo, a comunidade Cidade de Deus, que fica no Rio de Janeiro.


Outro filme que trata da violência no Brasil é o filme americano Turistas, que conta o desespero que um grupo de jovens vive ao serem seqüestrados por um caçador de órgãos numa deserta praia carioca quando passeavam pelo Brasil.


Para o professor da rede pública e sociólogo, Luiz Duarte, a violência só será combatida com fortes investimentos na educação. “"Além do combate à corrupção e investimentos na educação, é preciso acabar com a impunidade e acelerar os processos judiciais", afirmou o sociólogo.


Luiz ainda completa dizendo que a polícia ainda é muito mal preparada para tratar de situações de guerra, como vive o Rio atualmente, e exemplifica o caso do menino João Roberto, 3 anos, atingido por disparos depois que o carro onde estava com a mãe foi alvejado por policiais militares no Rio de Janeiro. ."Não temos mais segurança, nem em casa e nem nas ruas. “As pessoas de bem estão se trancando dentro de suas casas, tamanha é a violência, enquanto os bandidos ficam soltos", observa ele.



O jornalista da Rede Globo Caco Barcellos critica a forma de agir das polícias, alegando abuso de violência. “A polícia, que deveria dar segurança, contribui para a disseminação da cultura da violência. Na capital carioca, 25% das mortes é atribuída a policiais. Os criminosos aprendem com a brutalidade a qual são submetidos” afirmou. Ainda segundo o jornalista, no país em que não é admitida a pena de morte, pequenos grupos a praticam todo dia.


Nos 74 países que aceitam tal prática no mundo, foram mortas menos pessoas que no estado carioca. Um dos fatores que contribui para que isso ocorra é a posição de um meio social que se abstêm: “A sociedade é intolerante, violenta e preconceituosa diante das diferenças sociais”, critica.


leia mais:

Mapa da Violência por Municípiod do Brasil - 2008 - Dados Estaduais

Outros filmes que tratam da violência no Brasil

Vídeo: Eduardo Costa, jornalista da Rádio Itatiaia fala da relação entre polícia e jornalistas



vídeo: Eduardo Costa fala sobre Segurança Pública, elogia polícia militar e comemora resultados contra violência.



assista também:


Ações do BOPE nas favelas cariocas.

Sociólogo critica imprensa sensacionalista.




"Hoje não temos mais a opção entre violência e não-violência. É somente a escolha entre não-violência ou não-existência" Martin Luther King

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quinta-feira, 4 de setembro de 2008

COPO AMERICANO OU COPO LAGOINHA?


O bairro Lagoinha, localizado na região noroeste de Belo Horizonte ficou famoso nas décadas de 1960 e 1970, por ter se tornado o primeiro bairro suburbano da capital e também por ter dado nome a um dos copos mais usados no Brasil.

Antigamente a região era pantanosa e cercada por várias lagoas, o que possivelmente explica o nome dado ao bairro. Formado principalmente por imigrantes europeus trazidos na época da construção da capital, a Lagoinha ainda é habitada por algumas famílias remanescentes dos antigos colonizadores. Por causa delas, durante muito tempo o local ficou conhecido como cantinho da velha Itália em Minas.

Os últimos boêmios de Belo Horizonte não se esquecem da velha Lagoinha, um bairro de limites difusos, mas de características marcantes. Escondida pela rodoviária, cortada por viadutos e radicalmente transformada com a chegada do trem metropolitano, a Lagoinha, de 15 ou 20 anos atrás, era reduto de seresteiros, dançarinos e amantes da noite de Belo Horizonte. Ali, a menos de um quilômetro do Centro, vivia à margem da capital, com seu comércio agitado, os botequins sempre abertos e cheios, suas pensões, o ribeirão Arrudas, o mercado, as farmácias, os camelôs, as delegacias, o barulho do trem do subúrbio e cinemas.


O cinegrafista e jornalista William Félix da Cunha, 44 anos, e sua colega, a atriz e locutora Mitsi Coutinho resolveram contar através de um documentário, a influencia que o bairro exerceu sobre o copo americano, que anos mais tarde passou a ser chamado de copo lagoinha por todos os belo-horizontinos.


O desafio, Segundo o jornalista, está em saber como e porque um simples utensílio doméstico passou a ser referenciado por um bairro histórico da capital mineira. “Acredito que isso aconteceu por ser uma região bastante frequentada por operários e boêmios que participaram da construção da capital, já que o copo americano é um copo usado por pessoas de baixa renda”, disse William.


O projeto do documentário já está em fase de desenvolvimento, e segundo Willian Félix, o objetivo é ouvir pessoas da capital, moradores do bairro, historiadores, e se possível algum representante da fábrica Nadir Figueiredo em São Paulo, proprietária do copo americano para tentar resgatar a verdadeira história do tão famoso copo lagoinha.

Ouça a entrevista com o jornalista William Felix


Leia também:

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